sexta-feira, 6 de março de 2015

Transtorno por jogos de internet entra no manual de psiquiatras





O número de jogadores de games não para de crescer no Brasil. Em alguns casos, brincadeira vira vício e precisa de tratamento médico.

No final do ano passado, o chamado "transtorno por jogos de internet" passou a fazer parte do manual usado por psiquiatras do mundo todo. Ele auxilia nos diagnósticos de doenças mentais, o DSM. Na Universidade de São Paulo (USP), um ambulatório foi criado para tratar os dependentes de tecnologia.

“O grande ponto de preocupação nosso na verdade não é o jogo em si ou a internet em si, mas é o fato que esses jovens eles estariam, na medida em que eles ficam muito tempo conectados, perdendo habilidades importantes. Criando então na vida adulta problemas sérios de relacionamento”, explia Cristiano Nabuco, coordenador do Laboratório de Dependências Tecnológicas da USP.

Os especialistas alertam é para os excessos, o tempo que as pessoas passam jogando. Quando só existia a tela do computador era mais fácil controlar, mas agora com as plataformas móveis, como tablets e smartphones, a gente pode jogar a qualquer hora e em qualquer lugar.

Os homens ainda são maioria entre os jogadores, mas o número de mulheres vem crescendo. Há dois anos, elas representavam 41% dos jogadores. Hoje, já são 47%.

No Brasil já existem clínicas especializadas em tratamento de pessoas que sofrem do Transtorno por jogos de internet, e muitas delas acabam sendo internadas, a pedido de parentes, pois na maioria das vezes a vítima deixa a vida social de lado, abandonado amigos, não se alimentado direito, sem cuidado com a saúde, e alguns relatam que de tanto jogar perdem a noção de tempo, pois ficam dentro de casa com portas e janelas fechadas sem saber se é dia ou noite.



O importante é equilibrio ter hora para jogar, mas sem afetar a vida social. Sem deixar de lado estudos, esporte, festas e amigos.

@cineplanetario

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